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Confira o discurso de Lula na ONU divididos em 30 pontos por Liana Cirne 
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Comprovadamente, Lula mostra o peso que tem como líder internacional. Procurado por mais de 50 líderes mundiais para reuniões bilaterais, nosso presidente fez hoje um discurso muito aplaudido na abertura do debate-geral da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). 

 

Confira o material que preparamos sobre o discurso de Lula na ONU em 30 pontos, confira: 

 

1. A fome atinge hoje 735 milhões de pessoas; 

2. O mundo está cada vez mais desigual: os dez indivíduos mais ricos do planeta possuem mais riquezas do que 40% da população (3,2 bilhões de pessoas); 

3. O destino das crianças é traçado no ventre de sua mãe e depende da classe social e da região onde nasce; 

4. É preciso vencer a resignação que nos faz aceitar tamanha injustiça como fenômeno natural.

5. A desigualdade está na raiz de problemas como a fome, o racismo, a xenofobia, as crises climáticas e as tensões geopolíticas; 

6. A Agenda 2030 caminha em ritmo muito lento e o imperativo moral de acabar com a fome e de erradicar a miséria está anestesiado; 

7. Para isso, é preciso incluir o pobre no orçamento e taxar os super ricos.

8. O Brasil está comprometido em cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 

9. E incluir um 18º ODS voluntário: a erradicação do racismo. 

10. O Brasil será rigoroso no combate à violência e desigualdade contra mulheres, LGBTI+ e pessoas com deficiência; 

11. A participação social deve ser uma ferramenta estratégica nana implementação de políticas públicas.

12. Os 10% mais ricos da população são responsáveis por cerca de 50% do carbono lançado na atmosfera; 

13. Os países em desenvolvimento não aceitam manter esse modelo; 

14. O Brasil está na vanguarda da transição energética; 15. 87% da nossa matriz energética vem de fontes limpas; 

16. Em 8 meses do governo Lula, o desmatamento reduziu 48%; 

17. O mundo já falou pela Amazônia: agora a Amazônia fala por si mesma.

18. A promessa feita no Acordo de Paris, de destinar cem bilhões de de dólares anualmente para os países em desenvolvimento, nunca foi cumprida; 

19. Instituições como o FMI e Banco Mundial, que apostam no tratamento desigual das nações, fazem parte do problema, e não da solução. 

20. O BRICS surge do imobilismo na correção da desregulação do mercado e apologia do estado mínimo.

21. O BRICS é uma força que impulsiona um comércio mais justo e plural, no contexto de grave crise do multilateralismo; 

22. A OMC perdeu a capacidade de resolver controvérsias; 

23. O desemprego e a precarização do trabalho minaram a confiança em tempos melhores; 

24. É preciso romper a dissonância entre a voz do mercado e a voz das ruas.

25. Desses escombros surgem os aventureiros de extrema direita, que negam a política e vendem soluções tão fáceis quanto equivocadas; 

26. Muitos sucumbiram ao desejo de substituir o neoliberalismo falido pelo nacionalismo primitivo, conservador e autoritário; 

27. Repudiamos uma agenda que usa os imigrantes como bodes expiatórios e investe contra o direito dos trabalhadores.

28. Defesa da liberdade de imprensa e condenação da prisão política de Julian Assange;

 

29. Plataformas de aplicativos não podem fragilizar leis trabalhistas pelas quais tanto lutamos;

 

30. Não haverá sustentabilidade, nem estabilidade sem paz: os conflitos armados são uma afronta à racionalidade humana.

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